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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Fotos Consolados Pelo Mato 1
 Pois é galera sei que essas fotos são antigas e devem estar se perguntando o porque da demora de postálas, acontece que essas são fotos que até então estavam perdidas em algum album por ai, agora que encontrei, compartilho um pouco com vocês.

O que sobrou do Vespeiro Gigante.

Não temos Placa pra saber onde ir, nessa hora o que manda é o extinto.

Cachoeira da Fumaça?!?!

Cachoeira da Fumaça!!!

Eu Engordei junto com todo mundo dessa foto.

Não podia Faltar.

Sistema Dry, o mais avançado sistema de impermeabilização de barracas.(KKKKKKK)

Pois é.

Silvia e Binho.

A Tocha!!!

Eu gostaria de protagonizar alguma foto mas o cofre do Wainner tinha que estar presente.

Fazendo angu, barracas em cima da piscina.

MST...PSB...DST a tanto faz.

Sua Geladeira é "Azul". 
Ka Rango.

Uno Jungle.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Breve no Consolados pelo Mato:

Consolados pelo Mato 2, 3, 4 Fotos e Vídeos e o mais novo desafio que iremos realizar nos dias 10 a 12  de outubro: Consolados Pelo Mato 5 e a Árvore dos Macacos.


Aguarde.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Pré Consolados Pelo Mato 2

Algum tempo passou desde o último Acampamento e ainda não conseguimos estabelecer uma frequência de visitas ao sítio. Uma nova oportunidade surgiu de fazer nosso segundo acampamento "Consolados Pelo Mato" e, dessa vez resolvemos nos preparar antes, como? Iriamos uma semana antes em 5 homens e arrumariamos o local para que na outra semana fosse mais tranquilo a chegada até a casa.
Tudo pronto malas feitas e saem de Santo André os Sem Noção 1, 2, 3, 4, e 0 onde o > representa o mais ajuizado e o < representa o lokão do grupo (Meu tio ganhou esse título mas eu me esforcei bastante pra terminar só como o nº2( Puta mundo Injusto meu)), bom sigamos com a prosopopéia, viagem tranquila tirando a chegada no destino, quando erramos uma das entradas ja no Bairro dos Mono, descemos uma ladeira que não podiamos descer, percebemos o erro e voltavamos pelo mesmo caminho, mas vamos aos fatos que levaram o carro a pipocar numa ladeira de 90°de inclinação:
Cronologia dos Fatos:
- Saem de Santo André 5 homens somando aproximadamente 360 Kg + Bagagens; (Normal, normal)
- Carro Utilizado - UNO Mille a gás, ou seja, desempenho do motor aproximadamente 800cilindradas; (Se ja andou de Towner deve saber do que se trata)
- Nível de Inclinação da rampa 45º; (Alpinismo Offs Roadsteres)
- Material da "pista" - terra, pedras e pedriscos. (Nananinanão, hum hum olha a merda)


Começamos a subir sem um embalo necessário, e aquele cheiro delicioso de frição queimada ficou no Ar, adIvinha?! Descemos 4 do carro e toca tentar subir de novo, muito esforço muita luta, mas um tempo depois e o UNO 0.8 mostrou que ainda podia ser valente, entra todo mundo de novo no carango e bora lá.
Chegando na entrada do terreno, fizemos a colocação da armadura, meia por cima da calça, calça por dentro da bota estilo Chico Bento, moleton  ou jaqueta visando tampar o corpo todo para se proteger no caso de um "possível" encontro com uma cobra ou outros peçonhentos, fiko bibito.


Daí pra frente a história é parecida com as outras visitas ao local, anda, anda, anda, corta, corta, corta, mato, mato, mato, bibi, bibi, bibi = Uoooooowwww.
Até chegar a casa levamos algum tempo, mas começamos logo a fazer o que tinhamos sido encarregados de fazer, limpar o terreno e a casa visando deixá-la habitável para a semana seguinte no feriado de carnaval, aproveitando o tempo que ainda tinhamos resolvemos fazer uma trilha para que pudessemos novamente ir pescar a noite.
O dia passou rápido, caiu a noite e arrumamos as tralhas para a pescaria noturna (eita mulecada corajosa da poha), meu tio que era nosso patriarca no passeio é um cara divertido, mas antes de qualquer programa de louco ele dava aquela bicada no seu elixir da coragem (Pinga de Alambique da Região) e virava uma espécie de Indiana Jones do rolê, sempre na frente com seu chapéu de pescador empunhando o poderoso facão Excalibur do véio João (meu avô).
Chegamos a margem do rio, arrumamos vara, arrumamos isca e foi dada a largada da temporada de pesca mal sucedida do Rio Turvo, é sério galera sem brincadeira foram cerca de 2 horas pra pegar 3 ou 4 bagres de 5 centímetros cada, nesse momento meu tio já havia dito que os peixes seriam nossa janta, e que ele prepararia uma macarronada com a carne dos peixes. Numa das fisgadas pegamos até mesmo um pequeno caranguejo que por pouco também não foi condenado a virar molho de macarrão.
Já estava tarde e resolvemos voltar para casa, jantar e finalizar nosso dia. Chegando lá meu tio logo se encarregou de fazer sua "deliciosa macarronada", bicou novamente o elixir do super homem, limpou os peixes e deve ter visto que não sobraria muito para o "molho mortal", mas da mesma forma os 50 gramas de carne de bagre foram para a panela juntamente com seus outros 50 gramas de espinhos.
Se você já achou que alguém estava tentando te envenenar com comida deve saber o que passamos, o macarrão, o bagre e a mussarela que foram misturadas na panela agora tinham virado uma espécie de massa do medo, onde era necessário comer cuidadosamente, mastigando cerca de 451 vezes cada bocado, e exercitando todos os músculos da sua pobre língua a procura de espinhos, pois haviam muitos, eu ainda acho que naquele dia meu tio inverteu a receita e fez uma macarronada de espinhos ao molho de macarrão, mas logo superamos isso, e meu tio deu sua terceira e última bicada da noite no fantástico elixir do Monstro Jackson, deu uma breve pausa e afirmou:
-Vou tomar banho na bica!
Obs.: eram cerca de 22:00 h e ele saiu com uma lanterninha, uma toalha e sua roupa.
Dava pra ouvir os gritos de frio a cada balde de água geladíssima que ele jogava na cabeça, por esses e outros motivos dizemos que nosso tio é Punk!!!

Ele retornou e iamos dormir no cômodo da casa que é digamos um pouco mais aberto (escolha idiota). Não demorou muito até entrar um morcego na casa e ficar rodeando nossas cabeças, todos corcordaram que dava pra dormir assim mesmo, até eu, apesar de ter uma certa inimizade com os amigos voadores, concordei, cobri a cabeça e ainda que tivesse uma trilha de formigas passando ao lado dos nossos colchões não demos muita importância pois agora tinhamos cães de guarda voadores e comedores de insetos ( Noite tranquilissima fora os barulhos de macacos em cima do telhado as 03:00  da manhã).
Apesar de tudo passamos uma boa noite, no outro dia acordamos cedo tomamos um café reforçado "sem espinhos" e logo planejamos abrir uma trilha que desceria da casa até o riacho mais rapidamente, mas pelo fato de o terreno ser um pouco confuso, nos dividimos em duas equipes: os SN(Sem noção) 0 e 1 foram até o rio e seguiram seu fluxo pelas águas andando, gritando e falando alto para que a outra equipe os SN 2, 3 e 4 soubessem a direção para a qual abrir a trilha na densa mata de samambaias... tudo muito tranquilo, um plano bem arquitetado, mas eis que os exploradores olham para o lado direito durante a confecção da trilha e avistam uma estátua com olhos profundos, cabeça triangular e corpo enrolado formando uma espiral, uma cobra do tipo que é fácil sentir medo, por pouco não acabamos fazendo a trilha em cima dela, o que seria um erro gravíssimo, me referi a ela como uma estátua pois não se mexia mesmo, nem um simples balançar de língua e ela olhava fixamente para a nossa direção, decidimos parar de avançar na trilha e retornar para tomarmos uma decisão dificil.
Os moradores do local sempre instruem a matar animais peçonhentos, pelos riscos que esses oferecem aos humanos, chamamos a outra equipe e eles foram ver se ainda estava lá, ela não havia nem mesmo se mechido, parada, imponente em cima das folhas secas desfrutando um pouco do Sol, o objetivo da nossa ida era minimizar os perigos para que na outra semana as mulheres pudessem ir até la sem preocupações.
Pegamos um bambu com aproximadamente 5 metros que haviamos encontrado no outro dia e fizemos uma furquilha na ponta para tentar prender a cabeça do pobre animal, um golpe certeiro e a cobra estava imobilizada, mas também estava nervosa e não seria bom uma mudança de planos agora, um dos SN foi lá  e fez o trabalho sujo.
Com a serpente executada, nos aproximamos e logo que chegamos mais perto vimos que se tratava de uma Jararaca, uma das cobras mais perigosas do Brasil, uma das batidas dadas pelo SN acabou abrindo um buraco na "barriga da cobra" e de la começaram a sair estranhos sacos que achamos que eram suas entranhas "Aí sim, fomos surpreendidos novamente" os sacos eram placentas e dentro delas era possivel ver os filhotes todos formados, na serpente de cerca de 1 metro e meio haviam 22 filhotes, pra mim confesso uma grande surpresa, pois minhas professoras sempre disseram que todos os répteis nasciam de ovos. Infelizmente a mãe cobra morrera e não deu tempo de terminar a formação dos filhotes por inteiro. Já estavamos chegando ao nosso horário, arrumamos nossas tralhas e deixamos o local para voltar na semana seguinte, infelizmente tivemos que partir de lá com o arrependimento de ter feito mal a um animal que não tinha culpa.

( Não incentivamos esse tipo de comportamento ou atitude, ao entrar em contato com animal que pode oferecer risco devemos contatar o controle de Zoonoses ou outro orgão competente, É muito importante evitar situações de risco de acidentes ofídicos. Não ande descalço, ao caminhar na mata ou plantações, use botas que o protejam até os joelhos. Não coloque a mão em buracos e, acima de tudo, não manipule serpentes, por mais inofensivas que elas possam parecer. Mantenha os quintais e áreas ao redor de residências limpos.
Não acumule detritos ou material que sirva de alimento para ratos, pois estes podem atrair serpentes, que deles se alimentam.
Em caso de acidente, não faça qualquer tipo de atendimento caseiro, não corte nem perfure o local da mordida e não faça torniquete. Procure imediatamente um posto médico, porque somente o soro antiofídico cura.
Ele é distribuído gratuitamente a hospitais, casas de saúde e postos de atendimento médico por todo o país pelo Ministério da Saúde. Em São Paulo, o Hospital Vital Brasil que pertence ao Instituto Butantan realiza esse tipo de atendimento 24 horas por dia, como também os vários pontos estratégicos espalhados pelo Estado.)

sábado, 4 de dezembro de 2010

Fotos do Sítio

Fala Galera...

Sou um dos parceiros desse projeto bacana e estou responsável em fazer algumas parcerias com empresas interessadas em divulgar sua marca.

Estou postando algumas fotos do Sítio para que o pessoal que nos segue consigam dimensionar do que estamos falando.

Grande abraço

Mata Densa de Samambaias.

Frente da casa antes da limpeza em 2005.

Por isso é impossível ver a casa no Google Maps.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Consolados Pelo Mato e o fim da Colméia Gigante - parte 3

Com o grupo dividido a tendência era que ficassemos mais unidos, apesar da semelhança com reality shows como o No Limite não tivemos que comer macarronada de minhoca, sopa de olho de cabra, ou testiculos de boi empanados, muito pelo contrário, comiamos muito bem, pois minha mãe também denomidada (MacGyver da Cozinha) só precisa de 1 lápis preto sem ponta, 2 pedaços iguais de telha brasilit, 5 cotonetes e 200 ml de água mineral para fazer uma deliciosa feijoada (não tentem isso em casa, ja tentei e acredite tudo o que consegui foi sopa de telha brasilit com letrinhas peludas).
Nosso próximo programa foi ir até um sítio vizinho de uma conhecida da minha família para conhecer o local, e era um lugar incrível, uma grande casa, uma cozinha mineira do lado externo da casa num estílo rústico feita em tijolinhos a vista e grandes janelas de vidro que possibilitavam vizualizar o interior cheio de panelas e com todo tipo de forno a lenha e churrasqueira que puder imaginar, um pomar com amoreiras, pessegueiros, figueiras, limoeirose vários outros tipos de frutas, só que o que realmente prendeu toda nossa atenção foi um lago que havia no terreno onde a mãe da dona da casa estava pescando debaixo de um guarda-sol, numa cadeirinha de praia e com uma calma espantosa, todos nós ficamos perplexos com a quantidade de peixes que lá havia, uma cena se repetia ela jogava a linha na água e logo a festa começava, só faltava a bóia dela dançar, saltar e acender ao mesmo tempo, o peixe esperava na fila a hora de sair da água, mas ela muito calma conversava com agente nem se importando com a vara que chicoteava na água devido ao tubarão de 200 kg preso no anzol (Bem improvável), mas ela seguia dessa forma tirava suas tilápias que segundo ela seriam utilizadas pelo genro que faria sashimi mais tarde e colocava lentamente outra isca, por conta disso resolvemos apelidá-la de (Velha Safada).
É incrível como um lugar tão distante e deserto ainda possa te presentear com vários personagens hilários, durante todo o feriado de carnaval recebemos várias visitas daquele que apelidamos de (Mestre dos Magos ou Mr. Puuf) o motivo deve ser fácil imaginar o por que, de repente eis que as árvores se mechiam e de lá ele aparecia, isso quando ele fazia barulho, mas ele ganhou nosso respeito mesmo quando a noite começou a cair e eis que ele resolveu ir embora...sem...lanterna, o lugar mais escuro do mundo não tem um poste, não tem uma fontesinha luminosa e o cara sai andando pelo mesmo lugar que chegou, eeeesse é macho pa carai.
Bom agora iriamos pescar como ja haviamos combinado antes, ou seja tentar pescar, se minha cunhada não tivesse pescado 2 ou 3 peixes eu diria que ali não tinha peixe nenhum, eu realmente não tive sorte ou sensibilidade seila, já que pescávamos sem bóia e a fisgada podia ser fácilmente confundida com a correnteza, digamos que foi só pesca esportiva, devolvemos os pobres peixes que não serviriam nem pra uma macarronada de bagre (sei que pareceu estranho, mas essa da macarronada é uma outra história que eu contarei um outro dia ).
Voltamos para a casa, jantamos e fizemos uma grande fogueira, uma fogueira realmente grande, tinhamos que ficar a uns 3 metros de distância porque o calor era absurdo, levamos alguns marshmallows e curtimos a fogueira estilo acampamento americano e foi muito bom.
Na terça-feira de Carnaval acordamos cedo pois seria o nosso ultimo dia lá e era necessário curtir o dia ao máximo, tivemos então a idéia de visitar uma outra casa que também ficava no mesmo terreno mas pertencia a outra parte da nossa família e assim como nossa casa também estava abandonada e já sabiamos que lá havia outro tipo de invasor, do tipo que eu "adoro" e sei que eles devem ter uma certa atração por mim também, pois devo ter sido o drácula ou o batman em outra vida, é morcegos, muitos morcegos já sabiamos da existência deles ali mas não sabiamos a quantidade nem o tamanho dos ditos cujos, como sabiamos que enfrentariamos esse desafio, antes mesmo de ir acamparmos compramos alguns morteiros com o intuito de infernizar os sonares deles, fomos até a casa e por uma fresta na janela lançamos o primeiro morteiro, todos tapamos os ouvidos e ainda assim ouvimos o estalo fortissimo e depois ficamos em silêncio para ver se ouviamos movimentação na casa, e não foi preciso esperar muito e começamos a ouvir trombadas nas janelas de madeira como se fossem ursos(exagerou?), mas como para sair da casa só havia um lugar não foi possível espantá-los, tentamos outro morteiro... aquele estalo e logo um vulto preto enorme passou do lado esquerdo da casa, meu irmão:  falou um morcego e eu mandei logo em cima: ta loco olha o tamanho era um gavião (Ingênuo), decidimos soltar o ultimo morteiro e se não acontecesse nada iamos olhar a lateral da casa, soltamos o ultimo morteiro...estalo e nada de ver os danados, então caminhamos lentamente para a lateral da casa onde haveria a unica saída da casa, e não deu outra foi embicar pra olhar a janela e o mal carater mergulhou pelo buraco e virou-se voando em nossa direção, sempre que conto essa história para alguém é dificil convencer de que esses morcegos tinham o tamanho de 2 palmos com as asas abertas isso deve dar cerca de 40 cm, pode não parecer tão grande mas para um morcego ta demais.
Deixamos de lado a casa dos morcegos, e fomos arrumar as coisas e as malas para podemos ir embora, e ali chegava ao fim o 1º Desafio Consolados Pelo Mato, e que viesse as próximas aventuras.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Consolados Pelo Mato e o fim da Colméia Gigante - parte 2

Com a retomada de nossa fortaleza, começamos a montar acampamento, e como não conhecíamos muito do assunto até então, pareceu uma boa idéia estender uma lona do lado de fora da casa e montar as barracas em cima dela para minimizar o contato direto com a terra, o que mais  tarde vimos ter sido uma péssima idéia, bom mas enquanto parte do grupo montava acampamento a outra parte buscava o restante das coisas nos carros que haviam ficado no meio do caminho.
Era necessário ainda abrir a trilha que levaria até o riacho e a bica, nossas fontes de água no terreno  e essa água era coletada em baldes e levada terreno acima.
O dia passou rápido, almoçamos e logo abrimos outra trilha na parte de trás da casa, para tentar achar um antigo acesso a uma outra fonte de água que estaria mais perto da casa, encontramos o local desejado mas só um fio de água passava por ali agora, então nada feito é retornar para a casa e esperar a noite cair.
Lembram do acampamento que havia ficado em cima de uma lona, pois é, estávamos em 4 barracas e pra deixar a situação um pouco mais engraçada começou a chover, não era uma chuva forte com ventos de 300 km/h , mas era uma chuva molhada o bastante para transformar nossa lona em uma piscina de mil litros e como a água não tinha por onde infiltrar na terra, tivemos que tentar dormir no molhado literalmente, minha fina colchonete agora tinha 5 vezes o peso original, era noite e ainda chovia, ou seja, tarde demais para o plano B. Uma noite fantástica vira pra lá vira pra cá da uma torcida no travesseiro, tira a água do ouvido, mergulha, da uma cambalhota pra cair maneiro na água ( eu sei eu sei, devia ter comprado um colchão inflável ) pra passar o tempo eu e um amigo que estava na mesma barraca que eu saímos no meio da noite e da chuva só pra soltar as varetas da barraca ao lado e vê-la cair em cima dos habitantes da mesma ( eu sei eu sei, é cruel mas se um dia tiverem a oportunidade não exitem é muito engraçado), mas o que importa é que a noite passou e acordamos, ou seria certo dizer que só paramos de tentar dormir.
Um novo dia começou e queríamos fazer algum programa que não fosse só cortar mato selva adentro, então optamos por uma cachoeira perto dali. O engraçado é que sempre que se entra em uma água fria de cachoeira o seu medo é molhar os shorts, cueca, sunga tanto faz, como se sua genitália fosse encolher até sumir, mas quando você entra mesmo na água, você vê que é verdade “cadê meu pipi” (KKKKKKKKK) brincadeiras a parte até parece que isso já aconteceu comigo, entramos todos nas águas geladíssimas da cachoeira da qual eu desconheço o nome agora, mas se eu tivesse que batizá-la na hora que entrei com certeza ela se chamaria “UaaaaFriodaPoha UaaaaFriodoCape UaaaaNãoSintoMeuPé” , é eu sei que seria um nome curto demais mas vale a intenção, bom voltemos aos fatos, foi muito legal agente ficou um tempão lavando a alma e quando saímos eu nem lembrava mais o meu nome, achei que eu fosse Abú Abdalla Saphari, mas minha mãe (aaaaaaaaaa véia do mangue) estava por ali e foi me lembrando aos poucos quem eu era, voltamos para o sítio e realmente já não havia muitas opções de lazer num terreno cheio de samambaias e insetos mas eu particularmente me sinto em casa, fizemos mais uma trilha que daria acesso ao rio para tentarmos pescar a noite já que o único tipo de peixe que existe ali tem hábitos noturnos (bagre), antes de cair a noite decidimos por unanimidade montar o acampamento dentro do rancho, pois não ia ter mais graça dormir numa raia de piscina olímpica, acampamento montado e janta na mesa eu não sei se é a fome, o ar rarefeito ou um estranho vento que soprava do leste, mas a comida feita no sítio é muito gostosa.
Dessa vez o nosso acampamento estava bem mais tranqüilo e foi possível contar piadas até pegar no sono. De manhã eu acordei com o ferro da minha barraca caindo bem na minha testa, uma vingança dos moradores da barraca que derrubei no outro dia, já que essa barraca era de um modelo um pouco mais robusta infelizmente (eu mereci), parte do grupo anunciou que iria desertar e partir pra uma outra chácara da família em Ibiúna pois lá haviam outras opções de lazer, como exemplo campo de futebol, lareira, estacionamento, chuveiro quente, televisão, cama, etc... enfim se eu quisesse todas essas coisas eu tinha ficado em casa. Fiquei no sítio junto aos aventureiros que ainda restavam.
Continua...

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Repelentes Caseiros

Galera, pra quem gosta de natureza mas não suporta insetos (é o meu caso), segue abaixo 2 ótimas receitas de repelentes caseiros, espero que ajude a todos.

Repelente a base de Citronela
Citronela é a planta medicinal do momento. Conhecida por suas propriedades de repelir moscas e mosquitos.
Você pode preparar em casa uma loção repelente, mas para isso, é necessário preparar a tintura de Citronela.
Mãos a obra:
Tintura de Citronela
200g da planta(citronela) seca e triturada;
1 litro de álcool comum (para uso externo) a 70%;
1 vidro de boca larga e escuro, de preferência, com capacidade mínima de 1 litro;
1 frasco escuro para acondicionar;
1 funil;
1 papel filtro;
pano branco e limpo para coar e etiquetar.
Modo de fazer
Pesar 200g da planta seca e triturada. Colocar num frasco de boca larga. Despejar 1 litro de álcool a 70% sobre a erva. Tampar o frasco e cobrir com papel escuro, se o vidro for claro. Deixar em maceração por no mínimo 8 e no máximo 21 dias, em local seco e protegido da luz. Agitar 2 vezes diariamente. Coar com o pano branco e completar o volume para 1 litro, passando mais álcool a 70% sobre o resíduo da planta. Filtrar em papel filtro e guardar em frasco escuro. Rotular.
Validade: 2 anos
Loção Repelente de Citronela
Ingredientes para 1 litro de loção (100%):
150ml de glicerina líquida (15%)
150 ml de tintura de Citronela (15%)
350 ml de álcool de cereais (35%)
350 ml de água mineral, destilada ou filtrada (35%)
Modo de fazer
Misturar todos os ingredientes em partes iguais e embalar em recipiente de cor âmbar.
Passar na pele quando estiver em locais com moscas e mosquitos.

Repelente a base de cravo da Índia


- 1/2 litro de álcool;
- 1 pacote de  cravo da Índia(10 grm);
- 1 vidro de óleo de nenê(100ml)
Deixe o cravo  curtindo no álcool uns 4 dias agitando, logo cedo e de tarde;
Depois coloque o  óleo corporal(pode ser de amêndoas, camomila, erva-doce, aloe vera).
Passe só uma gota no braço e pernas e o mosquito foge do cômodo.
O  cravo espanta formigas da cozinha e dos eletrônicos, espanta as pulgas dos animais.
O repelente evita que o mosquito sugue o sangue, assim, ele não consegue maturar os ovos e atrapalha a postura, vai diminuindo a  proliferação. É muito utilizado por pescadores.
Fonte: Deconhecida

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Consolados Pelo Mato e o fim da Colméia Gigante

Apesar das decepções por quais passamos, encontrando nosso refugio tomado por outras moradoras, nos mantínhamos com a cabeça erguida e a esperança de que um dia retornaríamos ao nosso sítio e lá estaria a nossa disposição.
Carnaval de 2005, Surge a idéia de fazermos um acampamento entre primos, irmãos, amigos e minha mãe valente também denominada (Véinha do Mangue), tomados pelo espírito aventureiro corremos atrás de tudo, barracas, colchões, colchonetes,  canivetes, lanternas, lampiões e na falta de uma marca vimos a necessidade de arranjar um nome que tivesse implícito a nossa causa e nossa paixão, a partir dali passamos a ser os Consolados pelo Mato.
Tudo pronto, malas feitas, todos acordados e a bordo, só pela farra de juntar todos para um só passeio já valia a pena, mas seguimos nosso rumo com destino a Piedade e até então o que tínhamos em mente era de que se ainda houvesse colméia ou vespeiro na casa, acamparíamos em outro lugar no terreno já que esse é de certa forma bem espaçoso com seus 32 mil m², nunca tivemos a intenção de fazer um atentado a casa dos pobres insetos que só estavam se hospedando ali porque nós abandonamos a casa deixando-a “ás moscas”.
Ok chegamos, todos para fora dos carros, peguem seus facões e inaladores de asma pois temos cerca de 500m de pista para limpar, essa era uma cena que se repetia todas as vezes em que íamos pra lá, mas tenho que confessar que a sensação de desbravar como os antigos colonizadores é de certa forma prazerosa e um tanto desgastante, mas como fazíamos tudo com bom humor e sempre visualizando qualquer coisa que tivesse o potencial de virar piada era fácil seguir “trabalhando”, durante todo o trajeto iam 2 na frente meu irmão e meu primo denominados os SNN(Sem noção nenhuma) e no meio do trajeto tiveram um encontro desagradável com uma espécie super desenvolvida de marimbondo com cerca de 3 cm de comprimento e que não foi impedido nem mesmo pela blusa de moletom de um deles, cada um levou uma picada dolorosa a ponto de arremessar  facão e foice para cima automaticamente e quase atingir ou outros SN(Sem Noção). Mas tínhamos que continuar seguindo e aceleramos o passo visando evitar mais desses ataques, pouco tempo depois conseguimos chegar até a casa, com as surpresas das outras vezes vimos que seria melhor entrar em silêncio para evitar agitação das possíveis ainda moradoras.
Ao abrir a porta do quarto, estranhamos uma camada espessa de sujeira e já não era possível sentir nenhuma agitação ou movimentação no vespeiro que parecia um vespeiro morto, analisamos um pouco a cena, a camada de sujeira era na verdade vespas mortas espalhadas por todo o chão e próximo a porta do banheiro havia um colchão com um furo e um material que parecia ter sido usado para queimar, nossa conclusão foi de que algum andarilho da região deve ter ido até lá feito um buraco no colchão, fixado ele na porta impedindo a passagem e lançado algo como uma bomba de fumaça que asfixiou os insetos encurralados no seu próprio abrigo.
De qualquer forma agora tínhamos nossa fortaleza de volta, e depois de um trato com vassouras, rodos, água e cândida tínhamos um bom lugar para se abrigar...

Continua...

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

A colméia Gigante 2

Pois é 2 anos se passaram desde a descoberta da colméia gigante existente no banheiro do meu sítio, todos tinham em mente que provavelmente a mesma ja teria sido destruída pelo tempo e a casa abandonada pelos insetos que um dia residiram lá.
Novamente um grupo grande de pessoas se reune e se aventura a entrar no terreno com a esperança de chegar até a casa e encontrá-la desocupada, dessa vez não pude ir, parte da minha familia partiu de Ibiuna para Piedade, e só vi o que foi registrado em filme por meus tios.
A chegada até a casa foi tranquila, mais tranquila do que na ultima vez quando a mata era muito densa, mas ao entrar no quarto novamente uma surpresa, a colméia havia sumido ou sido removida do teto do banheiro mas este agora encontrava-se novamente ocupado, as pequenas abelhas Irapuã que nem mesmo possuem ferrão deram lugar a uma espécie de vespa bem agressiva de picada muito dolorosa com aproximadamente o dobro do tamanho das antigas moradoras, incrivelmente construíram um monumento mais grandioso que o antigo, a nova colméia ou vespeiro tinha aproximadamente 1,2 m³.
Nem foi possível permanecer na casa por muito tempo pois alguns dos meus familiares foram picados, e novamente tivemos que deixar o sonho de lado.

A colméia Gigante

Numa das minhas melhores férias escolares estavamos em Tatuí (Interior de SP), Entre primos e Família a bagunça era garantida, o dia todo inventando novas formas de rir ou se divertir, ja chegando ao final das férias resolvemos arriscar um passeio e visitar nosso antigo sítio localizada em Piedade, não foi necessário conversar muito, todos logo aceitaram a idéia, então partimos cedo para aproveitar o dia ao máximo.
O que alguns anos em um lugar isolado não fazem, ja havia cerca de 5 anos que não iamos até o sítio, quando decidimos fazer uma aventura e visitar o lugar que na nossa cabeça estaria como haviamos deixado.
Ao chegar na entrada do terreno vimos que a vegetação cobrira aquilo que um dia foi nossa unica estrada de acesso, iamos andando em 2 blocos, na frente um grupo 4 garotos com facões iam devastando a vegetação para poder liberar o acesso até a casa e haja mato, logo atrás  o restante do grupo meu tio as mulheres e crianças que iam marchando e cantando Tchei-Tchei-Coleis e 1,2,3,4s e como saber se ainda existe casa, se ainda existe o que haviamos deixado pra trás, mas o que sabiamos comcerteza é que lá havia vida de sobra, de todas as formas que puder imaginar, seja na forma de diferentes tipos de árvores nativas ou na forma de diferentes cantos de pássaros que se esforçavam em tornar nosso trajeto mais agradável, quando finalmente avistamos a casa que fica numa das unicas clareiras do local, foi aquela festa.
Começamos montando um pequeno acampamento, na verdade, apenas uma mesa com bancos pra poder-mos comer e descansar pois além dos garotos e tio haviam mulheres e crianças, a unica porta com tranca da casa estava trancada e nós sem a chave para abri-lá, a solução, dar a volta na casa e entrar pela frágil janela de madeira nos fundos e soltar a porta pelos pinos, la vão novamente os garotos desbravar, 2 deram a volta na casa abriram a janela que dava acesso a um quarto, entraram e logo percebemos certa agitação e frases como "Meu Deus" ou "Nossa Senhora" e uma pressa a mais que fez com que a porta fosse aberta rapidamente, vimos então o motivo do alvoroço, no banheiro na lateral do quarto estavam morando "algumas abelhas" na verdade uma colméia de abelhas de tamanho espetacular, acredito que tinha cerca de 1m por 1m, fixada no teto do banheiro fazendo um barulho assustador, milhares de abelhas em agitação ao mesmo tempo, pois elas também estavam assustadas com a nossa presença ali, agora nós é que eramos intrusos.
E em uma concenso unanime do grupo decididos deixar o local visando evitar uma rebelião dos insetos, que mais tarde através de pesquisas e informações passadas por conhecidos, descobrimos que as tais abelhinhas além de serem ótimas produtoras de mel são conhecidas por não possuir ferrão e como unica tática de defesa entram em orificios ou se enrolam nos cabelos e pelos do "predador", mas então novamente adiariamos nosso antigo sonho, já que não conheciamos a espécie de abelhas que residia ali e também nenhuma técnica para removê-las.

Galera, é Difícil tentar explicar já que é algo que ainda que vejamos pessoalmente demoramos a assimilar, por isso, logo colocarei um vídeo que foi gravado nessa ocasião pois estou cuidando de converter a fita mídia digital.


Segue abaixo as características da abelha:

Irapuã

A irapuã (Trigona spinipes) é uma abelha social brasileira, da subfamília dos meliponíneos, de coloração negra reluzente e extremamente agressiva. Não possui ferrão, nem dá picadas, mas se enrosca agressivamente nos pelos e nos cabelos das pessoas e isso acontece pois seu corpo está normalmente coberto por resinas de árvores como do pinus ou eucalipto. Quando se sentem ameaçadas essas abelhas procuram penetrar orifícios de percebidos inimigos, como nas orelhas e nas narinas de animais mamíferos, inclusive de seres humanos. Mede de 6,5 mm a 7 mm de comprimento, com pernas ocreadas e asas quase negras na metade basal e mais claras na metade apical. O ninho globoso, com meio metro de diâmetro e coloração marrom, é construído entre os galhos das árvores. É encontrada nos estados do Acre, Amazonas, Ceará, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, e Rio Grande do Sul. Também é conhecida pelos nomes de abelha-cachorro, abelha-de-cachorro, abelha-irapuá, abelha-irapuã, arapica, arapu, arapuá, arapuã, aripuá, axupé, caapuã, cabapuã, enrola-cabelo, guaxupé, irapuá, mel-de-cachorro, torce-cabelo, cupira, e urapuca.
Seu nome é derivado do formato de sua colméia, mel redondo.

Fonte: Wikipédia

Abelha Irapuã (Trigona Spinipes)
Achei a foto abaixo na internet, a colméia do nosso sítio era muitissimo parecida com essa:
Colméia Gigante.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Meu Sítio

Imaginem um lugar afastado, onde o verde é a cor predominante, onde a mata é tão densa que é dificil seguir em frente, não existe energia elétrica e água deve ser retirada aos baldes do pequeno riacho que corta o terreno localizado no coração da mata atlântica... esse é o meu sítio.
Minha família sempre adorou o lugar, mas o destino nos fez deixá-lo fora de nossas prioridades por um tempo.
Esse refúgio da Civilização fica na divisa de Piedade com Tapiraí (interior de SP) num bairro denominado Bairro dos Mono, e o pequeno riacho que corta o terreno é chamado Rio Turvo apesar de sua água cristalina.
Nossa paixão pelo local é genética e acredito que contagiante, ela vem desde a aquisição do terreno em meados de 1986 com meu pai e minha mãe que se encantaram instantaneamente. Frequentamos o sítio durante um tempo, mas meu pai veio a falecer e minha mãe se viu na responsabilidade de cuidar de 3 crianças pequenas (eu e meus 2 irmãos), se tornando muito dificil frequentar o lugar que acabou ficando praticamente abandonado por quase 20 anos, mas o que nunca abandonamos foi a vontade em fazer de lá nosso canto pra fugir do stress da cidade, do trabalho e do trânsito.
Depois de crescidos vimos que o que faltava não era dinheiro nem era tempo, era disposição de ir até lá, e claro que alguns fatores acabaram tornando o acesso ao lugar mais fácil, como por exemplo, a construção do novo trecho do Rodoanel que sai de Mauá e nos leva até a Raposo, e a reforma que foi feita a alguns anos na Raposo Tavares que facilitou o trânsito travado do centro de Cotia.
Hoje estamos em processo de reestruturação do local, alguns ajustes ainda são necessários (muitos) mas foi daqui que tive a minha idéia de criar um serviço de apoio para as pessoas que possuem um caso parecido com o meu.

Fotos Tiradas a cerca de 20 anos desse projeto que começou com minha mãe e meu pai:

Bosque com Riacho ao fundo a 21 anos.

Daqui tiramos nossa água, Eterna Biquinha.

Irmãos.

Na Cachoeira, Pai, Tio Zico, e Ricardo atrás do mato.
Obs.: Eu tenho uma sunga igual a do meu Pai, rsrsrsrs.


Nossa Vista.
Obs.: Agora imaginem o pôr do Sol.

Eu em frente ao Rio Turvo.
Obs.: Jô eu era viado, jô.




Meu irmão.
Diga-se de passagem tbm não era tão macho.