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terça-feira, 30 de novembro de 2010

Repelentes Caseiros

Galera, pra quem gosta de natureza mas não suporta insetos (é o meu caso), segue abaixo 2 ótimas receitas de repelentes caseiros, espero que ajude a todos.

Repelente a base de Citronela
Citronela é a planta medicinal do momento. Conhecida por suas propriedades de repelir moscas e mosquitos.
Você pode preparar em casa uma loção repelente, mas para isso, é necessário preparar a tintura de Citronela.
Mãos a obra:
Tintura de Citronela
200g da planta(citronela) seca e triturada;
1 litro de álcool comum (para uso externo) a 70%;
1 vidro de boca larga e escuro, de preferência, com capacidade mínima de 1 litro;
1 frasco escuro para acondicionar;
1 funil;
1 papel filtro;
pano branco e limpo para coar e etiquetar.
Modo de fazer
Pesar 200g da planta seca e triturada. Colocar num frasco de boca larga. Despejar 1 litro de álcool a 70% sobre a erva. Tampar o frasco e cobrir com papel escuro, se o vidro for claro. Deixar em maceração por no mínimo 8 e no máximo 21 dias, em local seco e protegido da luz. Agitar 2 vezes diariamente. Coar com o pano branco e completar o volume para 1 litro, passando mais álcool a 70% sobre o resíduo da planta. Filtrar em papel filtro e guardar em frasco escuro. Rotular.
Validade: 2 anos
Loção Repelente de Citronela
Ingredientes para 1 litro de loção (100%):
150ml de glicerina líquida (15%)
150 ml de tintura de Citronela (15%)
350 ml de álcool de cereais (35%)
350 ml de água mineral, destilada ou filtrada (35%)
Modo de fazer
Misturar todos os ingredientes em partes iguais e embalar em recipiente de cor âmbar.
Passar na pele quando estiver em locais com moscas e mosquitos.

Repelente a base de cravo da Índia


- 1/2 litro de álcool;
- 1 pacote de  cravo da Índia(10 grm);
- 1 vidro de óleo de nenê(100ml)
Deixe o cravo  curtindo no álcool uns 4 dias agitando, logo cedo e de tarde;
Depois coloque o  óleo corporal(pode ser de amêndoas, camomila, erva-doce, aloe vera).
Passe só uma gota no braço e pernas e o mosquito foge do cômodo.
O  cravo espanta formigas da cozinha e dos eletrônicos, espanta as pulgas dos animais.
O repelente evita que o mosquito sugue o sangue, assim, ele não consegue maturar os ovos e atrapalha a postura, vai diminuindo a  proliferação. É muito utilizado por pescadores.
Fonte: Deconhecida

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Consolados Pelo Mato e o fim da Colméia Gigante

Apesar das decepções por quais passamos, encontrando nosso refugio tomado por outras moradoras, nos mantínhamos com a cabeça erguida e a esperança de que um dia retornaríamos ao nosso sítio e lá estaria a nossa disposição.
Carnaval de 2005, Surge a idéia de fazermos um acampamento entre primos, irmãos, amigos e minha mãe valente também denominada (Véinha do Mangue), tomados pelo espírito aventureiro corremos atrás de tudo, barracas, colchões, colchonetes,  canivetes, lanternas, lampiões e na falta de uma marca vimos a necessidade de arranjar um nome que tivesse implícito a nossa causa e nossa paixão, a partir dali passamos a ser os Consolados pelo Mato.
Tudo pronto, malas feitas, todos acordados e a bordo, só pela farra de juntar todos para um só passeio já valia a pena, mas seguimos nosso rumo com destino a Piedade e até então o que tínhamos em mente era de que se ainda houvesse colméia ou vespeiro na casa, acamparíamos em outro lugar no terreno já que esse é de certa forma bem espaçoso com seus 32 mil m², nunca tivemos a intenção de fazer um atentado a casa dos pobres insetos que só estavam se hospedando ali porque nós abandonamos a casa deixando-a “ás moscas”.
Ok chegamos, todos para fora dos carros, peguem seus facões e inaladores de asma pois temos cerca de 500m de pista para limpar, essa era uma cena que se repetia todas as vezes em que íamos pra lá, mas tenho que confessar que a sensação de desbravar como os antigos colonizadores é de certa forma prazerosa e um tanto desgastante, mas como fazíamos tudo com bom humor e sempre visualizando qualquer coisa que tivesse o potencial de virar piada era fácil seguir “trabalhando”, durante todo o trajeto iam 2 na frente meu irmão e meu primo denominados os SNN(Sem noção nenhuma) e no meio do trajeto tiveram um encontro desagradável com uma espécie super desenvolvida de marimbondo com cerca de 3 cm de comprimento e que não foi impedido nem mesmo pela blusa de moletom de um deles, cada um levou uma picada dolorosa a ponto de arremessar  facão e foice para cima automaticamente e quase atingir ou outros SN(Sem Noção). Mas tínhamos que continuar seguindo e aceleramos o passo visando evitar mais desses ataques, pouco tempo depois conseguimos chegar até a casa, com as surpresas das outras vezes vimos que seria melhor entrar em silêncio para evitar agitação das possíveis ainda moradoras.
Ao abrir a porta do quarto, estranhamos uma camada espessa de sujeira e já não era possível sentir nenhuma agitação ou movimentação no vespeiro que parecia um vespeiro morto, analisamos um pouco a cena, a camada de sujeira era na verdade vespas mortas espalhadas por todo o chão e próximo a porta do banheiro havia um colchão com um furo e um material que parecia ter sido usado para queimar, nossa conclusão foi de que algum andarilho da região deve ter ido até lá feito um buraco no colchão, fixado ele na porta impedindo a passagem e lançado algo como uma bomba de fumaça que asfixiou os insetos encurralados no seu próprio abrigo.
De qualquer forma agora tínhamos nossa fortaleza de volta, e depois de um trato com vassouras, rodos, água e cândida tínhamos um bom lugar para se abrigar...

Continua...

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

A colméia Gigante 2

Pois é 2 anos se passaram desde a descoberta da colméia gigante existente no banheiro do meu sítio, todos tinham em mente que provavelmente a mesma ja teria sido destruída pelo tempo e a casa abandonada pelos insetos que um dia residiram lá.
Novamente um grupo grande de pessoas se reune e se aventura a entrar no terreno com a esperança de chegar até a casa e encontrá-la desocupada, dessa vez não pude ir, parte da minha familia partiu de Ibiuna para Piedade, e só vi o que foi registrado em filme por meus tios.
A chegada até a casa foi tranquila, mais tranquila do que na ultima vez quando a mata era muito densa, mas ao entrar no quarto novamente uma surpresa, a colméia havia sumido ou sido removida do teto do banheiro mas este agora encontrava-se novamente ocupado, as pequenas abelhas Irapuã que nem mesmo possuem ferrão deram lugar a uma espécie de vespa bem agressiva de picada muito dolorosa com aproximadamente o dobro do tamanho das antigas moradoras, incrivelmente construíram um monumento mais grandioso que o antigo, a nova colméia ou vespeiro tinha aproximadamente 1,2 m³.
Nem foi possível permanecer na casa por muito tempo pois alguns dos meus familiares foram picados, e novamente tivemos que deixar o sonho de lado.

A colméia Gigante

Numa das minhas melhores férias escolares estavamos em Tatuí (Interior de SP), Entre primos e Família a bagunça era garantida, o dia todo inventando novas formas de rir ou se divertir, ja chegando ao final das férias resolvemos arriscar um passeio e visitar nosso antigo sítio localizada em Piedade, não foi necessário conversar muito, todos logo aceitaram a idéia, então partimos cedo para aproveitar o dia ao máximo.
O que alguns anos em um lugar isolado não fazem, ja havia cerca de 5 anos que não iamos até o sítio, quando decidimos fazer uma aventura e visitar o lugar que na nossa cabeça estaria como haviamos deixado.
Ao chegar na entrada do terreno vimos que a vegetação cobrira aquilo que um dia foi nossa unica estrada de acesso, iamos andando em 2 blocos, na frente um grupo 4 garotos com facões iam devastando a vegetação para poder liberar o acesso até a casa e haja mato, logo atrás  o restante do grupo meu tio as mulheres e crianças que iam marchando e cantando Tchei-Tchei-Coleis e 1,2,3,4s e como saber se ainda existe casa, se ainda existe o que haviamos deixado pra trás, mas o que sabiamos comcerteza é que lá havia vida de sobra, de todas as formas que puder imaginar, seja na forma de diferentes tipos de árvores nativas ou na forma de diferentes cantos de pássaros que se esforçavam em tornar nosso trajeto mais agradável, quando finalmente avistamos a casa que fica numa das unicas clareiras do local, foi aquela festa.
Começamos montando um pequeno acampamento, na verdade, apenas uma mesa com bancos pra poder-mos comer e descansar pois além dos garotos e tio haviam mulheres e crianças, a unica porta com tranca da casa estava trancada e nós sem a chave para abri-lá, a solução, dar a volta na casa e entrar pela frágil janela de madeira nos fundos e soltar a porta pelos pinos, la vão novamente os garotos desbravar, 2 deram a volta na casa abriram a janela que dava acesso a um quarto, entraram e logo percebemos certa agitação e frases como "Meu Deus" ou "Nossa Senhora" e uma pressa a mais que fez com que a porta fosse aberta rapidamente, vimos então o motivo do alvoroço, no banheiro na lateral do quarto estavam morando "algumas abelhas" na verdade uma colméia de abelhas de tamanho espetacular, acredito que tinha cerca de 1m por 1m, fixada no teto do banheiro fazendo um barulho assustador, milhares de abelhas em agitação ao mesmo tempo, pois elas também estavam assustadas com a nossa presença ali, agora nós é que eramos intrusos.
E em uma concenso unanime do grupo decididos deixar o local visando evitar uma rebelião dos insetos, que mais tarde através de pesquisas e informações passadas por conhecidos, descobrimos que as tais abelhinhas além de serem ótimas produtoras de mel são conhecidas por não possuir ferrão e como unica tática de defesa entram em orificios ou se enrolam nos cabelos e pelos do "predador", mas então novamente adiariamos nosso antigo sonho, já que não conheciamos a espécie de abelhas que residia ali e também nenhuma técnica para removê-las.

Galera, é Difícil tentar explicar já que é algo que ainda que vejamos pessoalmente demoramos a assimilar, por isso, logo colocarei um vídeo que foi gravado nessa ocasião pois estou cuidando de converter a fita mídia digital.


Segue abaixo as características da abelha:

Irapuã

A irapuã (Trigona spinipes) é uma abelha social brasileira, da subfamília dos meliponíneos, de coloração negra reluzente e extremamente agressiva. Não possui ferrão, nem dá picadas, mas se enrosca agressivamente nos pelos e nos cabelos das pessoas e isso acontece pois seu corpo está normalmente coberto por resinas de árvores como do pinus ou eucalipto. Quando se sentem ameaçadas essas abelhas procuram penetrar orifícios de percebidos inimigos, como nas orelhas e nas narinas de animais mamíferos, inclusive de seres humanos. Mede de 6,5 mm a 7 mm de comprimento, com pernas ocreadas e asas quase negras na metade basal e mais claras na metade apical. O ninho globoso, com meio metro de diâmetro e coloração marrom, é construído entre os galhos das árvores. É encontrada nos estados do Acre, Amazonas, Ceará, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, e Rio Grande do Sul. Também é conhecida pelos nomes de abelha-cachorro, abelha-de-cachorro, abelha-irapuá, abelha-irapuã, arapica, arapu, arapuá, arapuã, aripuá, axupé, caapuã, cabapuã, enrola-cabelo, guaxupé, irapuá, mel-de-cachorro, torce-cabelo, cupira, e urapuca.
Seu nome é derivado do formato de sua colméia, mel redondo.

Fonte: Wikipédia

Abelha Irapuã (Trigona Spinipes)
Achei a foto abaixo na internet, a colméia do nosso sítio era muitissimo parecida com essa:
Colméia Gigante.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Meu Sítio

Imaginem um lugar afastado, onde o verde é a cor predominante, onde a mata é tão densa que é dificil seguir em frente, não existe energia elétrica e água deve ser retirada aos baldes do pequeno riacho que corta o terreno localizado no coração da mata atlântica... esse é o meu sítio.
Minha família sempre adorou o lugar, mas o destino nos fez deixá-lo fora de nossas prioridades por um tempo.
Esse refúgio da Civilização fica na divisa de Piedade com Tapiraí (interior de SP) num bairro denominado Bairro dos Mono, e o pequeno riacho que corta o terreno é chamado Rio Turvo apesar de sua água cristalina.
Nossa paixão pelo local é genética e acredito que contagiante, ela vem desde a aquisição do terreno em meados de 1986 com meu pai e minha mãe que se encantaram instantaneamente. Frequentamos o sítio durante um tempo, mas meu pai veio a falecer e minha mãe se viu na responsabilidade de cuidar de 3 crianças pequenas (eu e meus 2 irmãos), se tornando muito dificil frequentar o lugar que acabou ficando praticamente abandonado por quase 20 anos, mas o que nunca abandonamos foi a vontade em fazer de lá nosso canto pra fugir do stress da cidade, do trabalho e do trânsito.
Depois de crescidos vimos que o que faltava não era dinheiro nem era tempo, era disposição de ir até lá, e claro que alguns fatores acabaram tornando o acesso ao lugar mais fácil, como por exemplo, a construção do novo trecho do Rodoanel que sai de Mauá e nos leva até a Raposo, e a reforma que foi feita a alguns anos na Raposo Tavares que facilitou o trânsito travado do centro de Cotia.
Hoje estamos em processo de reestruturação do local, alguns ajustes ainda são necessários (muitos) mas foi daqui que tive a minha idéia de criar um serviço de apoio para as pessoas que possuem um caso parecido com o meu.

Fotos Tiradas a cerca de 20 anos desse projeto que começou com minha mãe e meu pai:

Bosque com Riacho ao fundo a 21 anos.

Daqui tiramos nossa água, Eterna Biquinha.

Irmãos.

Na Cachoeira, Pai, Tio Zico, e Ricardo atrás do mato.
Obs.: Eu tenho uma sunga igual a do meu Pai, rsrsrsrs.


Nossa Vista.
Obs.: Agora imaginem o pôr do Sol.

Eu em frente ao Rio Turvo.
Obs.: Jô eu era viado, jô.




Meu irmão.
Diga-se de passagem tbm não era tão macho.