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Fauna Silvestre Local

Com o Intuito de Informar os Leitores que amam animais e a vida silvestre, Criamos essa página que ira Divulgar fotos, hábitos e características da Fauna Silvestre presente na Mata Atlântica.

Abaixo estão alguns animais dos quais ja tivemos a oportunidade de ver no nosso sítio:




Araponga
Reino: Animália
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
Família: Tyrannidae
Subfamíllia: Cotinginae
Gênero: Procnias

A araponga é uma ave de canto alto e estridente que lembra o trabalho de um ferreiro. É um pássaro nervoso, briguento e assustadiço. Os machos protegem seus territórios nas árvores, eles têm um espaço alto onde cantam e um baixo onde acasalam e não permitem que outro macho se aproxime. Seu canto é usado para atrair a fêmea e pelo canto ela escolhe o macho. O macho se encontra com a fêmea no galho baixo do acasalamento e grita forte na frente da fêmea, se ela aceitar seu grito eles acasalam. O macho volta para o galho alto onde se põe a cantar novamente e se aparecer outra fêmea ele repete o ritual do acasalamento.

O macho tem a penugem mais bonita e atraente que da fêmea e isso sempre fez com que somente o macho fosse criado em cativeiro. Há pouco tempo começaram a incentivar a criação de casais em cativeiro para que a procriação seja feita.

A criação em cativeiro deve ser feita com bastante higiene, pois as arapongas são aves delicadas. A má higiene do cativeiro pode acarretar problemas para a ave como: doenças pulmonares manifestada por respiração difícil e movimentos na cauda, fungos na garganta manifestada por respiração difícil sem movimentos na cauda, problemas intestinais e coccidiose.

A alimentação da araponga é à base de frutas como banana, uva, mamão, tomate entre outras. Podem ser servidas puras ou com ração de sabiá polvilhada por cima.
Hoje a araponga está na lista de animais em extinção pelo fato de ser bastante caçada e por ser mantida em cativeiro sem reprodução.


Coral da Mata Atlântica

Nome popular: Coral
Classe: Reptilia
Ordem: Squamata
Família: Elapidae
Nome científico: Micrurus corallinus
Nome inglês: Coral snake
Distribuição: América do Sul
Habitat: Mata Atlântica
Hábito: Diurno

Particularidades: Quando uma pessoa encontra uma Coral, logo ela pergunta: será Verdadeira ou Falsa? Não é simples diferenciar a espécie verdadeira da falsa. A maneira mais segura é através da dentição. Somente uma pessoa experiente consegue diferenciar as duas espécies simplesmente olhando. Mesmo assim, alguns indivíduos podem apresentar anomalias e nascer completamente vermelho, ou até mesmo albino (branco) ou melânico (preto). As Corais são da mesma família das Najas e Mambas (Elapidae), e possuem um veneno neurotóxico muito potente. É a Cobra mais venenosa do Brasil, mas não é o maior responsável pelos acidentes ofídicos, com uma taxa de 1% de casos.
Hábitos alimentares: Alimenta-se de lagartos ápodos (sem membros), e outras cobras (menos a Cascavel).
Reprodução: Ovípara, coloca entre 15 e 18 ovos com o nascimento previsto para início da estação chuvosa.


 
Jararacuçu

Reino: Animália
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Squamata
Subordem: Serpentes
Família: Viperidae
Gênero: Bothrops
Espécie: B. Jararacuçu


A Jararacuçu (Bothrops jararacussu) é uma víbora venenosa da família dos viperídeos. De até 2 m de comprimento e coloração dorsal variável entre cinza, rosa, amarelo, marrom ou preto, com manchas triangulares marrom-escuras. É encontrada na Bolívia, Brasil (Bahia e Mato Grosso até o Rio Grande do Sul), Paraguai e Argentina.
Na língua tupi-guarani "jarara" significa o bote da cobra e "uçu ou ussu" significa grande ou longo. Ao pé da letra jararacuçu significa a cobra que dá o bote a grande distância ou seja um bote de jararacuçu pode atingir uma distância do tamanho dela mesma sendo assim uma jararacuçu com por exemplo 1,5 metro de comprimento pode atingir seu alvo a 1,5 metro de distância. No Brasil, a maioria dos acidentes envolvendo pessoas picadas por cobras são atribuídos às picadas de jararacuçus.
A espécie tem dimorfismo sexual, sendo as fêmeas maiores que os machos e diferentes na coloração, ele cinza, e ela amarelada. São muito temidas pela quantidade de veneno que podem injetar. Localizar uma jararacuçu no meio da floresta não é fácil porque ela possui uma camuflagem quase perfeita e, mesmo para olhos treinados, quase sempre, passa despercebida.
As jararacuçus costumam tomar sol para se aquecerem durante o dia e preferem caçar á noite.
Os adultos alimentam-se de pequenos roedores, pequenas aves e os juvenis se alimentam de pequenos anfíbios, minhocas e até de alguns insetos.
A reprodução é vivípara, nascendo entre 16 e 20 filhotes no início da estação chuvosa.